TV: Glee 5x09 - "Frenemies"


E Glee, aos poucos, volta a ser Royals! Depois de um começo de temporada nada promissor, Ryan finalmente conseguiu pôr a série nos eixos. Frenemies, apesar de ainda contar com histórias forçadas, trouxe a comédia e o drama em doses equivalentes. Nos divertimos com Santana, nos irritamos com Rachel, choramos, sorrimos e o melhor, ADORAMOS o 5x09!

Depois de tanta decepção com Glee, tenho que admitir que fico com um certo receio de ver os episódios novos. Em questão de 2 temporadas, a série perdeu totalmente sua essência, mas tenho uma ótima notícia pra dar pra vocês: Ryan está trazendo-a de volta! "Frenemies" serviu para mostrar que os prêmios que Glee tem como série de comédia são mais do que justos! Rachel com sua arrogância e Santana com sua sinceridade extrema trouxeram risadas num episódio que mostra justamente as suas piores partes.
Frenemies é uma mistura entre "friends" e "enemies", deixando bem claro a intenção do 5x09. Como o Blaine fez questão de salientar no comecinho, "mantenha seus amigos perto e seus inimigos mais perto ainda", e três duplas tentam conviver juntos, mas "se odiando": Artie e Tina, Kurt e Elliot e Santana e Rachel.
No comecinho do episódio temos um dueto entre Artie e Tina, mostrando o quanto eles são amigos, o quanto se amam, bla bla blá, até que Sue promove a guerra entre eles, oferecendo-lhes um discurso na formatura. História bem parecida com a que tivemos entre Rachel e Mercedes na segunda temporada, mas tudo bem, relevemos. É a parte mais chata do episódio, como tooooooodo núcleo de Ohio tem sido (sempre vou dizer isso: Glee se resume a NY), e até quando Tina derruba o Artie da cadeira não impressiona ninguém. As pazes também são chatas, tudo é chato. A decisão mais acertada deles, definitivamente, vai ser acabar com o New Directions.

Com um discurso mútuo, Artie e Tina fazem as pazes e perdem o posto de orador. Adivinha pra quem.

Kurt e Elliot não tem uma briga de verdade nem se odeiam, mas Hummel arma um plano infalível para se aproximar do outro, assegurando-se de que ele não quer tomar a liderança da banda que os dois fazem parte, Pamela Lansbury. Tudo isso porque, óbvio, Kurt formou a banda e não quer perder o centro das atenções para alguém um pouco mais talentoso que ele. Adam chegou, literalmente, para mudar Glee. O seu personagem media brigas, carrega a personagem principal para morar com ele depois da briga que logo será exposta e ainda faz inimizades!!!!! Onde ele estava esse tempo todo, gente?
Elliot percebe os planos de Kurt e trata de esclarecer as coisas: Ele QUER ser a voz principal (e nós também queremos que ele seja), mas não vai mudar nada em relação a banda e respeita e admira o outro por seu talento. Já shippo StarKurt, deixando claro.

Ainda me pergunto como o Kurt escolhe o Blaine ao invés do Elliot. Sério.

E agora vem o plot principal do episódio. Se formos reparar, Frenemies (e a quinta temporada inteira) é praticamente dedicado a relação conturbada de Santana e Rachel. Fazendo uma retrospectiva, a relação das garotas sempre foi de violência e raiva: a latina jogava slushies e proferia xingamentos em direção a cantora, que não os respondia mas sempre se sentia irritada, até o dia em que as duas fazem um dueto juntas. Whitney serviu para mostrar as duas que elas funcionavam melhores juntas do que separadas, e esperávamos que elas tivessem entendido. Depois desse ep, vemos que não.
Tudo começa quando Rachel, a nova estrela de uma peça da Broadway-off, recebe um convite para posar na capa de uma revista Nova Iorquina. A garota aceita, claro, e chama Santana para ser uma das modelos "de trás", já que afirma achar a latina perdida. Berry dá o maior incentivo, fala pra Lopez fazer algo, arranjar um trabalho digno ao invés do bar e de propagandas. Santana aceita seus conselhos e faz o teste pra uma peça como atriz substitua, acarretando todo o problema: a peça é a mesma em que a Rachel já está escalada. 
Diante disso, começa a briga, com direito a tapa na cara e tudo mais. Santana fala que Rachel quer mostrar ser superior a ela (o que é verdade), enquanto Rachel diz que Santana tem inveja dela desde o high school. Encerrando com a frase "Nós nunca fomos amigas", a judia vai embora do seu próprio apartamento, demonstrando uma maturidade inexistente. Santana apenas seguiu os conselhos dela, e além de tudo, o papel é para atriz substituta. 


Apesar de todo o drama, fico feliz em perceber que Glee tem um novo começo, mais parecido com o da primeira temporada do que com o da terceira. Os personagens estão maduros, as situações são outras, mas as personalidades se mantém. Com a responsabilidade de mostrar adolescentes crescendo, a série se torna mais adulta e um pouco mais pesada, inclusive, mas mantendo o ar de comédia de Rachel e Santana. Espero que continue assim, trazendo-nos um sorriso no rosto e um certo pesar com os dramas. Antes de ser um musical, Glee é uma série de comédia.


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