TV: Glee 5x12 - "100"


É difícil falar de algo que a gente gosta... Muito mais difícil do que falar sobre algo que, pessoalmente, não lhe afeta. Há muito tempo, Glee não me tocava do jeito que foi nesse episódio. Só tenho uma coisa a dizer:
MELHOR. EPISÓDIO. COMEMORATIVO. DE TODOS!!!!!!!!!!!!

Amo episódios comemorativos. Seja nos Simpsons, South Park, Doctor Who, How I Met Your Mother, TODOS me trazem um calorzinho no coração e uma felicidade meio estranha. Normalmente os comemorativos trazem algo especial, algo a mais que nos outros episódios não tem. E existe coisa melhor do que trazer o elenco original?
Desde que saíram os spoilers sobre o 100 que fico ansiosa. Como fã da Dianna Agron e shipper fanática de Quick e Brittana, o episódio atendeu todas as minhas expectativas e mais um pouco. Além da volta da atriz, contamos com o retorno da melhor professora substituta Holly Holliday (Gwyneth Paltrow) e da alcoólatra que todos adoramos amar: April Rhodes (Kristin Chenoweth), que ganhou um plot bem especial no 100.
Ver Lea, Chris, Amber, Naya, Heather, Dianna, Darren, Mark e Harry juntos me trouxe lágrimas nos olhos. Não só por ser a reunião do cast antigo, mas por sentir a falta de um dos membros principais. Sei que vocês já estão cheios de me ver falando que tenho saudades do Cory e isso é um mimimi eterno, mas é impossível não lembrar dele, especialmente quando a cena do meu casal favorito começa com a Quinn e o Puck olhando a camisa do Finn.
O episódio já começa com o retorno da real Rachel. Vê-la falando de como é uma diva e a melhor cantora que já pisou no McKinley foi revigorante. Do outro lado, Mercedes dizendo a mesma coisa e fazendo a gente se sentir na segunda temporada, no diva-off das duas, mas com posições um tanto diferentes. Enquanto antes a única garantia que elas tinham era o número de solos e sua própria autoconfiança, hoje Rachel irá estrelar uma peça na Broadway e Mercedes tem um CD ouvido por vários famosos norte-americanos. Disputa de gente grande, pessoal!
Logo depois vemos April na sala do New Directions trazendo álcool pros garotos e contando histórias de teor sexual. Tem como não amar? E então Will faz a melhor coisa da vida toda dele: decide passar a tarefa de cantar músicas já apresentadas, porém mudando suas versões. April tinha que cantar algo sobre álcool, claro, e mesmo sem Raise Your Glass ter sido performada pelo ND e sim pelos Warblers (queria declarar o amor que tenho por esse grupo e a falta que sinto), e depois de uma ceninha do Blaine a música começa e eu assumo meu amor oficial a essa música. Amo a versão dos Warblers, versão live, versão 100 e todas as versões que virão. Só vários corações pra performance <3<3<3<3


Depois temos o plot bem sem noção da Brittany inteligente. De alguma forma a loira tornou-se uma das mentes mais privilegiadas do século e uma gênia em matemática. Aquela garota que dizia que a capital de Ohio era O e que golfinhos são tubarões gays. Pra quê coerência Glee, pra quê? Santana chama a garota pra conversar e oferece uma performance reunindo um antigo threesome conhecido como "The Unholy Trinity". Ponho essas palavras em itálico porque olha, sinceramente, os pensamentos de pedreira foram incontroláveis.
Me recompondo, temos um dos melhores números musicais da quinta temporada e um dos que eu mais esperava. Quero agradecer não só a Deus mas também a Jesus por essas três e fazer uma menção honrosa à voz da Quinn no começo da música.
             
                                      

Precisei de uns três minutos pra me recuperar dessa performance, mas continuando... O diva-off entre Rachel e Mercedes foi nada mais do que épico! Claro que elas teriam que usar um clássico da Broadway, escolhendo Defying Gravity, uma das minhas músicas favoritas de Wicked. Kurt o-garoto-que-ninguém-lembra Hummel também cantou, posicionando-se de forma neutra e sem deixar sua opinião transparecer. E então os monólogos das duas aparecem. É incrível como o New Directions ainda exerce uma força incrível na vida das garotas. Rachel e Mercedes só querem se sentir escolhidas, aceitas pelos companheiros que tanto as atormentaram na adolescência. Defying Gravity ficou incrível, a voz dos três é excelente e se adequou a música. Porém senti falta da notinha final. Cadê, Ryan? :(


                                  

Glee sem vergonha alheia é Glee, gente? Não, né? Pois, no 100 tinha que ter!!! Brittany gênia e sem noção Pierce coloca peças de xadrez vivas no meio.do.colégio. Ainda não entendi o objetivo daquilo e quero deixar claro que foi ridículo, mas vamos deixar essa pra lá. Santana, com sua clara intenção em ajudar a garota a se encontrar chama-a pra um dueto, e temos Valerie, eternamente consagrada como a música que salvou as sectionals de 2011.
Se vocês achavam a música dançante na competição, Santana deu outra ideia. Valerie ficou incrível, e quando saíram os áudios me apaixonei e declarei-a como a melhor música de estúdio. Mesmo com a voz da Brittany (melhor ter continuado só dançando como o Mike), a canção ficou contagiante, alegre e me deu vontade de dançar quando ouvi a primeira vez. E a performance... Posso colocar mais coraçõezinhos? Além de ser Brittana, a latina dançou com o Mike imitando os movimentos da loira, tudo para voltar a fazê-la dançar. E funcionou! Espero que agora estejamos livres do plot vergonhoso da Brittany inteligente. Coraçõezinhos pra vocês duas! <3<3<3<3<3

     
                                  


Voltar no tempo e colocar a Santana sem ser cruel é meio impossível, né gente? Ainda com aquela briguinha idiota de 6ª série entre Rachel e a latina, Lopez fala atrocidades para a judia, que vai diretamente para o banheiro chorar, e temos uma das cenas mais lindas do episódio. Mercedes vai atrás de Rachel e a apóia mesmo com a briguinha e com o diva-off, assumindo que a judia é uma das melhores cantoras que já viu e que Rachel ganhará seu Tony ao mesmo tempo que Mercedes o grammy. Junta um monte de "awwwwn" aqui, gente!
E temos o retorno da professora mais gata de todos os tempos! Holly Holliday volta, chama a tarefa da semana de babaca e traz muitos sorrisos aos nossos rostos com suas histórias. April e Holly foram aquisições a série, e fazem parte do time das participações especiais que tiveram sucesso, que mais rimos e nos emocionamos. Duas loiras que, querendo ou não, fazem parte do seriado e que foram, de forma justa homenageadas neste episódio. Sobre "Happy": Muito amor pra Holly, vergonha alheia com as danças da Marley e uma pergunta: Pra quê o Blaine na música? :(


                              

Eu, espertamente, deixei as melhores partes para o final. Dois casais praticamente assumiram seu endgame no último episódio: Quinn e Puck e Brittany e Santana. Vamos falar sobre o primeiro agora.
Quando soube que a Quinn chegaria com um namorado novo em Lima, quis estapear o Ryan. Mesmo sendo o Chace Crawford e gostando dele, tudo que a garota menos precisava agora era de um namorado. Depois de engravidar traindo, dar a filha pra adoção, sonhar ser rainha do baile, ser humilhada, ficar paralítica e se descobrir com Santana, Ryan Murphy decide colocar um companheiro - que, como os spoilers já diziam, seria mau com ela. Logo depois saíram as stills e qual foi minha surpresa ao saber que Puck cantaria Keep Holding On pra loira? Ensaiei um sorriso ao saber que Quick provavelmente voltaria, mas resolvi ficar quieta - vai que era mais zoação.
Ao assistir o episódio, fiquei chocada. Chocada em como tudo que o Ryan resolveu privar o Puck de dizer, de fazer, de agir desde a primeira temporada ele fez. Já no começo, o agora integrante da aeronáutica fala de como superou o McKinley, menos uma certa loira... E aí, no meio de uma interação, o Biff quem tem um namorado com um nome desses  aparece. Aparenta-se arrogante, faz uma crítica a Noah no uniforme (mas ele estava incrivelmente lindo) e acompanha sua namorada a performance de Toxic. E. Ele. Fica. Olhando. Pro. Celular. Eu sou extremamente revoltada com isso porque gente, era a Quinn. A. QUINN. REBOLANDO. Como ele conseguiu?????????????

Kitty me representando.

Quando Will fala que Puck quer cantar uma música, fiquei toda ansiosa. Queria ver o que o judeu ia fazer afinal, e definitivamente me surpreendi. Mesmo em versão de estúdio continuar preferindo a antiga, AMEI a performance. Eles imitando os passinhos, a Rachel olhando com carinho pra Quinn e o Puck com adoração lembraram-me muito da primeira temporada, e a loira também. Depois de chorar, ela diz que "ele a lembrou do que tinha acontecido". Como não amar esse casal, gente?

                                 

Depois disso, temos a Quinn contando todo seu passado pro Biff e o garoto se irrita e chama-a de vagabunda. E ENTÃO O DEFENSOR DA PÁTRIA SENHOR DA AERONÁUTICA ENTRA EM CENA E BATE NELE!! Desculpem pelo caps, mas vocês vão se sentir eufóricos desse jeito quando forem ver. Sério.
Com uma cena muito fofa, finalmente (e digo finalmente mesmo, porque espero esse momento desde a 2ª temporada) temos os dois ficando juntos de novo, e com amor. Na 1ª foi mais por conveniência, e quando o Puck pôde expressar seu amor pela Quinn, foram separados. Pela primeira vez na vida, estou amando Ryan Murphy.


Em paralelo a declaração de Quick, tivemos a de Brittana mais fofa do mundo. Dessa vez, Santana que precisa ser cortejada, e Brittany não hesita. Depois de ser ajudada pela morena a se encontrar, a loira dá um beijo na latina que nos faz suspirar, logo sendo rejeitada pela mesma. A dançarina logo nota que há algo errado, e diz que ninguém nunca vai recriar o que elas tiveram, porque finalmente ela percebeu que elas se pertencem juntas. <3<3<3<3<3



A todo momento do episódio houveram flashbacks em minha cabeça. Pra quem não tiver assistido Glee ainda na 5ª temporada, recomendo só ver esse. Os amantes da série como eu vão matar pelo menos um pouquinho da saudade do que Glee representou para cada um de nós. Muito obrigada por ter feito esse ep comemorativo, Ryan! E que venha o segundo! \o/ 

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