TV: Resumo - My Mad Fat Diary Season 1



Em 2013 estreou uma das séries mais legais de todos os tempos. Passado originalmente no canal E4, My Mad Fat Diary traz uma história real de uma garota que enfrenta as adversidades na adolescência, transformando seu diário no seu melhor amigo. Até aí, nada diferente de tantas outras séries/filmes que costumamos ver. Mas e se essa garota fugir dos padrões estéticos da sociedade e, nos anos 90, ter perdido parte de sua juventude em uma clínica psiquiátrica? Você se identificaria? Acredite, os pontos fortes da série vão muito além disso.



Querido diário, eu tenho 16 anos, peso 105 kg, moro em Lincolnshire. Meus interesses incluem música, fazer nada e encontrar um cara que apague meu fogo. Infelizmente eu já tenho um amante que me faz parecer grávida: comida!
Essa é a primeira frase de Rachel "Rae" Earl em seu diário. Ela é uma garota obesa que vê sua vida dando uma reviravolta quando é internada às pressas num hospital psiquiátrico por tentativa de suicídio. Sem nenhum amigo, com a família desestruturada e não tendo uma relação boa com a mãe, Rae vê na comida seu refúgio, mas também seu obstáculo. O problema da sua obesidade reflete em como ela se enxerga, acarretando problemas de autoestima e autoconfiança.


Rae e sua "paixãozinha", Archie.

A primeira vista, parece uma série deprimente e que vai fazer você se cansar com as mesmas coisas sendo ditas o tempo inteiro, mas não: a forma como a personagem principal trata seu problema e sua vida, falando de temas comuns a qualquer adolescente como sexo, amizade e confiança nos faz rir e nos identificar com aquela garota, a primeira vista, estranha.
Além de tratar de seus problemas, Rae ainda conta com um aditivo: a partir do reencontro com sua amiga de infância Chloe, a garota consegue amigos, indo para bares, bebendo e curtindo a vida como um adolescente sabe e deve fazer. Assim, conhecemos seus novos 4 amigos: Archie, sua paixãozinha a primeira vista; Chop, o garoto estranho mas extrovertido e que sempre a faz rir; Izzie, a meiga e fofa; e Finn, o badboy e um garoto que Rae tinha uma aversão natural.
A história se estende para mais três lugares: O hospital psiquiátrico em que ela recorrentemente volta para ver sua amiga Tix e seu "guru" do amor Danny, o consultório do seu psicólogo e sua casa, onde vemos constantemente suas crises internas e as brigas com sua mãe. Dentro de tudo isso, é impossível não se sentir tocado com os problemas da garota, com seus conflitos e com a sua dificuldade em se aceitar num mundo em que não se acha pertencente.


Nossa heroína.

Rae também mantém um diário descontraído: a garota desenha em fotos, xinga pessoas, conta segredos, expressa pensamentos internos que ninguém pode saber. E o que vocês diriam se eu dissesse que esse diário existe? SIM! A nossa heroína é real, a série é baseada na vida dela que, corajosamente, dispôs dos seus maiores segredos e transformou numa série de TV!!!!! Digam agora se ela não é uma das pessoas mais corajosas que existem? Vários coraçõezinhos pra você por dividir uma história tão difícil e pessoal, Rae <3<3<3<3
Além da história forte e tocante, My Mad Fat Diary tem uma trilha sonora in-crí-vel! Uma das melhores partes dos anos 90 era a música e a série trata bem disso. O rock britânico é muito valorizado, e os meninos do Oasis, do Radiohead e do Rage Against The Machine são os mais recorrentes! Como não amar?
My Mad Fat Diary se encaixa nas séries de TV que falam sobre adolescência, mas de um modo diferente. Acima de tudo, trata das dores, dos conflitos, das dúvidas de qualquer jovem. Recomendo muito pelo simples fato de que: Rachel Earl e sua turma representam muito bem os meus, os seus e os nossos problemas. Agora, só um conselho: Assista com uma caixinha de lenço do lado, tanto pra limpar as lágrimas de chorar como as de rir!


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