TV: Glee 5x11 - "City Of Angels"


O que falar desse episódio que nem conheço, mas já considero pacas? City Of Angels chegou para consagrar a quinta temporada de Glee! Não porque foi ótimo, mas porque foi o fim do New Directions, e consequentemente do núcleo de Ohio. Vem ver com a gente como foi o nonagésimo nono episódio de Glee!

Episódio de Nationals e você sempre espera algo grandioso. Na 2ª temporada, tivemos músicas originais e Finn estragando tudo ao beijar a Rachel no palco no meio do dueto. Na 3ª, apresentação das Troubletones, solo de Rachel e um número grupal liderado por Finn épico! Mas o da 5ª temporada foi um tanto diferente.
Perceberam que, nas outras duas, o destaque foi Finn Hudson, nosso eterno quarterback? O que faltava para o New Directions nas Nationals era o líder. Sam tentou ser um pouco parecido com ele, tentou ser a liderança que o grupo precisava, mas todos eles sabiam que nada se comparava a Finn. City Of Angels foi destinado a isso... Aliás, as músicas que o ND cantou, o teor do episódio, as lembranças... TODAS foram dedicadas a Cory Monteith.


Nessas Nationals tivemos uma participação inigualável. Como super fã de Pitch Perfect (A Escolha Perfeita), fiquei imensamente feliz ao saber que Skylar Astin seria o oponente principal no New Directions. E ele entrou como os vilõezinhos que Glee sempre insiste em pôr: os que acham-se campeões e superiores a todos os outros. Apesar disso tudo, a presença do Skylar na série foi um tanto desperdiçada. Com um mashup esquisito de Mr. Robot e Counting Stars e sua voz não se casando com as músicas, o Throat Explosion (grupo em que o Jean Baptiste, personagem do Skylar participa) ganhou a competição porque o grupo do McKinley foi extremamente fraco e entediante. 


Logo no começo temos uma grande surpresa: Carole e Burt vão pra Los Angeles, onde acontece a competição com os meninos do ND. Justificando sua presença, a mulher diz que quer se sentir mais perto do filho... E é incrível como, do começo ao fim, nos sentimos mais ligados ao Finn apenas por sua presença. Como toda frase que ela falava nos remetia sua imagem, sua alegria, sua importância ao Glee Club do McKinley. É inevitável falar desse episódio sem citar Finn com nostalgia... Mais do que The Quarterback, City Of Angels representa o rapaz sem aquela forma romântica. Sentimos a falta que eles sentem não porque ele era um ótimo homem, porque ele era namorado ou amigo... E sim porque ele era ele. O líder, o carismático, o atrapalhado e sem ritmo Finn. Sim, traz apelo emocional. Sim, tentam vender em cima da morte dele. Mas, ainda assim, o sofrimento deles e o meu é o que me liga hoje a série.


Com Mercedes aparecendo famosa (grande e ótima surpresa) o New Directions entra confiante no palco. Um pouco confiante demais para o que apresentaram, na realidade. O dueto entre Tina e Blaine nos surpreendeu, já que era confirmado um solo do ex-Warbler. Foi incrível ver a asiática tendo uma participação significativa em alguma competição importante, e definitivamente a garota tem talento. More Than A Feeling, apesar de um tanto chata e entediante, foi bem aproveitada pelos integrantes do clube. Mas será que se encaixava ao que uma competição como as Nationals pedia?


Já America foi um daqueles números que o New Directions sempre coloca: dançante, leve e com vocais não tão aproveitados. Numa divisão entre Artie, Kitty, Sam e Unique, a música nos colocou pra dançar e sorrir. Como Will disse na primeira temporada, o ND tem alma. E é nesses momentos que dá pra ver: quando existe sorriso, quando eles brincam um com o outro no meio da apresentação, quando foge dos "ensaios". O único problema que vi foi a falta de produtividade de alguns novos integrantes. Marley, Jacob e Ryder ficaram harmonizando ao fundo quando sabemos que a moça tem mais talento que Kitty e o Jacob poderia ter ocupado a vaga de Sam, já que o garoto tem uma música inteira depois. Fora isso, America foi provavelmente a melhor perfomance das Nationals de 2014.

                                     

E agora chegou a hora de pegar os lencinhos e chorar. I Still Haven't Found What I'm Looking For chega com vários flashbacks do Finn e a Carole afirmando que era a música favorita dele. Vemos a emoção nos olhos das 4 pessoas mais próximas dele no ND: Tina, Sam, Blaine e Artie, e que, de forma justa dividem a música. Para nós que vimos a relação entre o Glee Club e a música, ficou lindo, encantador, e muito sofrível. Já para a plateia e para os jurados...

                                  

Doeu ver que o ND não ganhou, especialmente quando homenagearam Finn. Doeu ver a cara de decepção de todos eles, e especialmente doeu ao ouvir Sue finalmente consagrando seu plano de acabar com o Glee Club do McKinley. A série que vemos desde 2009 assumiu um significado diferente... Antes, era sobre sobreviver ao colegial e aceitar as diferenças... Hoje, é crescer. Glee não poderia crescer com o New Directions. Era necessário deixar isso para trás e concentrar-se no que hoje a série quer passar. Vamos, com muito gosto, ver Sam, Blaine e Artie em Nova York, nas universidades, nos palcos, pelo mundo. E isso é o que a série significa hoje para mim: Futuro.


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